Pensando bem, nada daquilo era real. Tudo foi criação da imaginação dela. Tudo, que realmente se transformou em nada. Passaram-se dias, semanas, meses, e ela não esqueceu, não conseguiu se desviar daquele mesmo pensamento, daquela angustia, da falta que sentia e que sente. Sobrevivendo sem saber se vai chegar mais adiante, sem fé, sem crença alguma.
Às vezes pensa demais e age quase nada ou vice-versa. Traz em seu coração um peso que ninguém pode tirar. Fica sozinha, reflete, e cansada de tantos desencontros ela desiste. Desiste até da sua filosofia onde o “tentar sempre é válido”. Mas de uma coisa tem certeza, que tudo o que fez foi com o coração, na tentativa de rever e reviver as melhores sensações.
Ela continua a buscar por algo que suas mãos ainda não alcançaram depois de tanta caminhada, depois de tantas oportunidades, depois de tantos valores perdidos. É cansativo lutar contra seu próprio desejo. Talvez pense que ainda pode dar certo, que poderá mudar por si, não por outros, mas, por si mesmo. Por aquilo que ela um dia deu tanto valor e foi tão desvalorizada, tão machucada por querer demais.
E vivendo ela continua...
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