quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tempo!

Como começa uma grande paixão? De onde começa essa tal grande paixão? Tantas outras perguntas vieram e certamente virão a esse respeito. O fato é que, não sei como surge, nem porque surge e muito menos quando ela aparecerá e tornar-se-á uma grande e ilusória paixão. Foram muitas tentativas, ou ate mesmo nenhuma, para que fosse concretizado esse sentimento. Mas o tempo é o mais cruel inimigo. Ele coloca a paixão na tua vida, mais o seu tempo não é o mesmo tempo da paixão. E mais na frente, quando tudo parece perfeito, ideal; quando o seu tempo chegou, pra onde foi à paixão?! Daí, tudo que foi feito, criado, imaginado para aquele sentimento é destruído de uma forma tão gritante e devastadora, que faltam até palavras que possam expressar o momento. A ilusão retorna, e fica tudo perdido novamente na frustração e na suposta solidão. Pseudo amor, talvez se defina assim. És um pseudo amor. Eu tentei não querer sentir isso, mais foi ficando cada vez mais nítido em meus olhos, tais estes, olhos do coração, onde tudo o que precisava pra completar o espaço vazio, estava ali o tempo todo e por algum querer inútil e egoísta me cegou diante de tudo que talvez já estivesse levando-me ao ápice de alguma felicidade. Talvez, essas coisas acontecem para que saibamos não deixar oportunidades importantes e únicas passarem por nossas mãos tão facilmente; tão escorregadias as minhas mãos.

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